O paradigma da cooperação aérea: a aviação e a Força Expedicionária no enredo da guerra moderna
Resumo
As discussões sobre Operações de Caráter Expedicionário, suas potencialidades e suas particularidades, têm estado em pauta desde que se vislumbrou o uso das Forças Expedicionárias como meio capaz de estender o braço interveniente do estado, quer seja numa ação puramente militar, reativa ou preemptiva, ou projetando interesses políticos além das próprias fronteiras. Mas o descortinar de invulgares conflitos no século XXI por todo o globo, quer seja no entorno estratégico brasileiro ou fora dele, enseja particular atenção ao estudo dessas Operações. Ao empreender uma análise sobre a atuação dessas Forças Expedicionárias, a abordagem escolhida deve ser levada a cabo com particular atenção à modelagem desses conflitos modernos, contextualizando o trabalho dos implementos militares que desenvolvem esse tipo de ação de maneira abrangente, levando-se em conta todas as interações que as Operações Expedicionárias possam ensejar. Dentro dessa ótica, o artigo propõe-se a analisar uma dessas interações: o uso da aviação nas operações da Força Expedicionária, com particular ênfase à proposição de um novo paradigma para o uso dos meios aéreos – a Cooperação Aérea.