Canhão antiaéreo x míssil superfície-ar Mistral, vantagens e desvantagens no emprego anfíbio
Resumo
Este artigo aborda as vantagens e desvantagens do emprego de canhões e mísseis de superfície por uma tropa anfíbia. Realiza uma breve análise da utilização desses tipos de armamentos antiaéreos no Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil. Inicialmente, aborda sobre o Canhão Automático Antiaéreo 40mm L/70 Bofi-R, adquirido pelo CFN, em 1986 e o Míssil Superfície-Ar Mistral, adquirido em 1994. Em seguida, apresenta uma cotejamento entre as vantagens e desvantagens do Canhão Bofi 40/70 R em Operações Anfíbias, evidenciando como ponto positivo a utilização do canhão para defender instalações fixas, como portos, aeroportos, consulados, embaixadas e campos de refugiados e como ponto negativo o tempo de desembarque em operações anfíbias tipo incursão anfíbia. Ademais, compara as forças e fraquezas do Míssil Superfície-Ar Mistral, concluindo que o referido míssil possui como facilidades a locomoção, o embarque e desembarque em navios e como limitação a impossibilidade de bater alvos em alcance inferor a quatrocentos metros e não ser integrado ao Radar Giraffe. Por fim, conclui que os dois armamentos se complementam em condições ideais de disponibilidade de meios, porém, com a tendência de as operações anfíbias tornarem-se cada vez mais rápidas e exigirem uma maior mobilidade da tropa, os mísseis apresentam-se como meios de defesa aeroespacial mais vantajosos para o CFN.