Terminais Portuários: segurança de infraestruturas críticas

  • Fabio Vimeney Simas
Palavras-chave: defesa de instalações portuárias, APOP, agente perturbador da ordem pública, cibernética, guerra eletrônica, defesa NBQR, defesa antiaérea, ameaças não-cinéticas, ameaças cinéticas, terminais portuários, vulnerabilidade litorânea, infraestruturas críticas

Resumo

A importância da proteção das infraestruturas críticas econômicas, voltadas para o mar, está muito longe de ser mera fantasia militar. Fatos históricos ocorridos no Atlântico Sul, confirmam tal preocupação. O Brasil possui vulnerabilidades litorâneas que precisam ser consideradas e para as quais devemos dar tratamento adequado, sob pena de comprometermos a economia e o desenvolvimento nacional. Analisando as possíveis ameaças que poderiam incidir sobre nossos terminais, podemos classificá-las como ameaças cinéticas, como vetores aéreos capazes de executar reconhecimento e ataques, para os quais a defesa antiaérea tem sido objeto de preocupação. Há, também, ameaças não cinéticas de natureza NBQR, da Guerra Eletrônica e da Cibernética. Tais ameaças têm sido consideradas com de maior probabilidade de ocorrência, particularmente a NBQR que envolvem produtos químicos. É importante que os Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais (GptOpFuzNav) de Defesa de Porto contem com equipe especializadas para responder a tais desafios. Deve realizar a segurança de pontos sensíveis utilizando seus militares, comunicações eficientes, câmeras de segurança, sensores de presença, cães, drones, em fim, lançar mão de todo aparato tecnológico disponível, de forma a facilitar a obtenção da Consciência Situacional e garantir o funcionamento ininterrupto do terminal. Bem como, articular, as vezes em espaços restritos, seus componentes de Combate Terrestre, de Combate aéreo e de Apoio Serviço ao Combate.

Publicado
2024-08-13