Nacionalização versus Estado da Arte
Abstract
Em 19 de março de 2011, a mídia internacional noticiou a intervenção militar na Líbia, respaldada pela Resolução 1973/11 do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), por meio da qual os Estados Unidos da América (EUA), França e Inglaterra, dentre outros países, iniciavam o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea sobre território líbio, a fim de proteger a população civil daquele país. A Resolução 1973/11 da ONU foi assinada em 17 de março de 2011. Portanto, no período de dois dias, os meios militares de países membros dessa organização iniciaram suas ações. Certamente, o planejamento das mesmas foi iniciado antes de 17 de março, mas nada poderia ter sido levado adiante se esses países não possuíssem meios prontos para uso e com tecnologia adequada para fazer frente às forças líbias. Como se pôde constatar, por meio da internet e dos jornais, alguns desses países, ou a maioria deles, utilizaram meios produzidos pelas suas próprias indústrias nacionais, e no estado da arte, ou seja, com tecnologia de ponta. Sendo membro das Nações Unidas e pleiteando um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, teria o Brasil a capacidade de atender a uma resolução como a acima mencionada?