O gigante benevolente
o corolário Rio Branco à Doutrina Monroe
Abstract
A assunção de José Maria da Silva Paranhos Júnior ao cargo de Ministro das Relações Exteriores foi a coroação de seus esforços em Washington e Berna em prol da delimitação de nosso território. Na função por decênio, desenharia, com a força da pena e sem poder contar com largo poder militar em plena Era dos Impérios, uma visão ímpar do mundo utilizando-se de poucos meios materiais de poder de forma dissuasória para impedir invasões e desrespeitos à nossa sobera-nia, ao mesmo tempo em que pregava o consenso. O presente artigo em por objetivo compreender o legado do Corolário Rio Branco em nossa política exter-na. Utiliza-se o método de revisão bibliográfica. Como resultado apresenta-se o corolário Rio Branco à Doutrina Monroe, que tão importante foi ao Brasil para evitar invasões e se projetar internacionalmente. Conclui-se que a política externa nacional precisa manter este padrão de atuação, necessitando, contudo, aumen-tar o peso da variável militar.