Um alpinista no continente gelado

  • Francisco E. Schorer Petrone Clube Alpino Paulista - CAP

Abstract

Não é propriamente fácil acampar na Antártica. Apesar da ótima infraestrutura fornecida pelo Programa Antártico Brasileiro - PROANTAR, significa ficar algumas dezenas de dias sem as amenidades da civilização, às quais estamos tão acostumados. Banho só de caneca, e quando dá, ir ao banheiro pode ser um tormento. As barracas não têm isolamento térmico, e protegem somente do vento. Comunicação com o mundo exterior, com a tecnologia disponível de hoje, até que existe, porém limitada - nos primeiros acampamentos, quando muito, conseguia-se contato através do rádio HF. O frio é constante. A louça da refeição principal, às vezes, não é lavada e sim remediada com o que se tem – alguns, sou testemunha, já usaram a língua para limpá-la – claro somente o próprio prato, e mesmo assim, sob o protesto dos demais...

Author Biography

Francisco E. Schorer Petrone, Clube Alpino Paulista - CAP

Alpinista do CAP desde 1992. Petrone participou de 14 Operações Antárticas e de 20 TPA, e vem apoiando o PROANTAR desde 1996.

Published
2020-09-29
Section
Artigos