A navegação do Rio Doce

1800-1850

  • Haruf Salmen Espindola Licenciado em História pela UFMG, mestre em História Política pela Universidade de Brasília e doutor em História Econômica pela Universidade de São Paulo. Desde 1987, é professor e coordenador do Núcleo de Estudos Históricos e Territoriais e líder do grupo de pesquisa História, Sociedade e Ambiente da Universidade Vale do Rio Doce – Univale. É conhecido pela sua atuação nas questões regionais e na divulgação da história da região do Rio Doce. Publicou o livro Sertão do Rio Doce, pela editora EDUSC, de Bauru, em parceria com a Editora da Univale e o Instituto Terra. Também é de sua autoria o livro Ciência, Capitalismo e Globalização, publicado pela Editora FTD.
Palavras-chave: Rio Doce, Navegação Fluvial, Interesses ingleses

Resumo

O Rio Doce é um dos principais rios do Sudeste do Brasil. Em 1800, a Coroa Portuguesa aboliu as proibições de navegação desse rio, anteriormente impostas para evitar os extravios do ouro. O controle do território pelas divisões militares e o esforço para efetivar a navegação são reconstruídos com base em fontes primárias militares e administrativas do governo de Minas Gerais, do Ministério da Guerra e dos Negócios Estrangeiros, da Junta Militar de Conquista; das divisões militares, entre outros. A guerra ofensiva aos índios e o uso de força militar para se obter o controle do território constitui momento particular na história da colonização portuguesa. Entre 1800 e 1850, os esforços oficiais se concentraram na viabilização da navegação do Rio Doce. Nesse período, se intensificaram os confrontos entre interesses nacionais e ingleses e acirraram-se as lutas políticas.

Publicado
2020-05-11
Seção
Artigos