Conflitos e tensões no espaço americano

a trajetória do mestre de campo do Rio de Janeiro, Manoel de Freitas da Fonseca, na ocupação de Montevidéu (1723-1732)

  • Victor Hugo Abril Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal Fluminense – UFF, bolsista Capes. Agradeço, aqui, as ponderações da minha orientadora Profa. Dra. Maria Fernanda Bicalho. Parte deste trabalho integra discussões realizadas no II Ciclo de Estudos e Pesquisas em História Militar do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (IGHMB). Sou grato ao Prof. Dr. Paulo Possamai e Valter Lenine Fernandes pelos comentários e indicações de documentos.
Palavras-chave: Rio de Janeiro, Manoel de Freitas da Fonseca, Dinâmica da Guerra

Resumo

A proposta deste resumo é investigar a dinâmica da guerra na monarquia portuguesa. Tendo como ponto de partida o espaço americano, verificam-se os conflitos e tensões entre as monarquias portuguesa e hispânica. Perpassando por vários polos de poder, desde governadores, mestres de campo e demais forças militares, a presente comunicação esquadrinha as dinâmicas sociais dos atores políticos através da trajetória do mestre de campo português Manoel de Freitas da Fonseca. Mesmo após a derrota para os espanhóis, em 1723, e de sua prisão ordenada pelo Rei Dom João V, este consegue a absolvição e ocupa, interinamente, o Governo do Rio de Janeiro em 1732. Tecido o fio do relato, os rastros foram pesquisados no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, principalmente as correspondências de governadores, e no Arquivo Histórico Ultramarino (Projeto Resgate), onde foram delimitadas cartas do Conselho Ultramarino e ordens do Rei Dom João V. Como ponto de chegada, através da dinâmica da guerra, traçamos a prática governativa de um interino, e suas relações com o poder central e os poderes locais, sendo esta a questão proposta nesta comunicação.

Publicado
2020-06-15