Do Estaleiro do Recife à Ribeira das Naus

logística, dinâmicas econômicas e sociais para a construção naval na Capitania de Pernambuco (1755-1788)

  • Fernanda Cordeiro de Almeida Doutoranda em História, Cultura e Sociedade – PGHIS/UFPR.
  • Cleverson Faust Mestrando em Filosofia Geral – Universidade Nova de Lisboa – Portugal.
Palavras-chave: Administração colonial, Pernambuco, Construção naval

Resumo

A partir da segunda metade do século XVIII, a administração portuguesa implementou uma série de normas para a extração e beneficiamento das madeiras da Capitania de Pernambuco, com a finalidade de abastecer a construção naval na Ribeira das Naus em Lisboa. Em adição às novas normas, foram efetivadas expedições de catalogação das porções florestais correspondentes à Capitania da Paraíba, à Comarca do Recife e ao Distrito de Alagoas. Entre 1755 e 1788, seis governadores da Capitania de Pernambuco colocaram em prática as ordens emanadas da Secretaria de Estado de Marinha e Ultramar, com o objetivo último de aprimorar a logística do Estaleiro do Recife. Em consequência disto, foram avaliados os melhores portos de escoamento da produção, realizados testes em amostras de madeiras no Real Arsenal do Exército e contratados novos mestres carpinteiros provenientes do Reino.

Publicado
2020-06-15