Engenharia Civil no Brasil Oitocentista

Discussões tecnológicas acerca da Guerra do Paraguai na Revista do Instituto Politécnico Brasileiro

  • Pedro Eduardo Mesquita de Monteiro Marinho Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense. Pesquisador titular da Coordenação de História da Ciência do Museu de Astronomia e Ciências Afins e professor do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
  • Laura Roberta Fontana Mestre em História Social pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e pesquisadora pelo Programa de Capacitação Institucional no Museu de Astronomia e Ciências Afins – Rio de Janeiro.
Palavras-chave: Guerra do Paraguai, Engenharia Civil Oitocentista, Instituto Politécnico Brasileiro

Resumo

Este artigo tem como objetivo refletir acerca da distinção entre a Engenharia Militar e a Engenharia Civil no Brasil Oitocentista, a partir da criação da Escola Central no Rio de Janeiro e do Instituto Politécnico Brasileiro (IPB), sendo este um espaço fundamental para discussão tecnológica acerca da Guerra do Paraguai. Trabalharemos de forma mais específica com uma das memórias publicadas na Revista do Instituto Politécnico Brasileiro, que objetivou apresentar a utilização de torpedos pelo Paraguai durante a guerra e de que maneira essas “máquinas infernais submarinas” foram um desafio para a força naval brasileira. Pretendemos aSsim mostrar como o IPB foi um espaço fundamentalnão apenas para a profissionalização da Engenharia Civil no Brasil, mas também para os debates tecnológicos do período, e como a experiência na Guerra do Paraguai estava presente nessas discussões.

Publicado
2020-06-16