O pensamento militar de Rio Branco e o emprego do Poder Militar na paz

  • Armando de Senna Bittencourt Vice-Almirante Engenheiro Naval, Reformado; M.Sc. in Naval Architecture (Universidade de Londres); membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e membro da Academia de Marinha de Portugal e de outras instituições congêneres no País e no exterior. Na Marinha do Brasil, foi Diretor de Engenharia Naval (7 anos e meio) e, depois, já na Reserva, Diretor do Patrimônio Histórico e Documentação (12 anos).
Palavras-chave: Poder Militar, Poder Naval, Pensamento Militar, Diplomacia, Rio Branco

Resumo

Na paz relativa em que se vive, o Poder Militar pode ser permanentemente utilizado para apoiar os interesses da nação, como propunha Rio Branco. Sua presença, ampliando prestígio e demonstrando capacidade em missões no exterior, como operações de paz, manobras militares com outros países, apoio a Forças Armadas estrangeiras, ou apenas “mostrando a bandeira”, bem como sua atuação em crises, dando ajuda humanitária a outros países, ou mesmo em missões cujo propósito é influenciar reações alheias, persuadindo-os a modificar suas atitudes, ou até mesmo as incentivando, quando assim interessa, compreende um conjunto de ações de caráter diplomático. Esse emprego diplomático do Poder Militar, no contexto atual, é considerado como uma das principais razões da existência de Forças Armadas contemporâneas. O Poder Naval tem um enorme potencial para exercê-lo.

Publicado
2020-06-17