Comércio Atlântico de escravos no litoral de Pernambuco entre 1831e 1855

traficantes, embarcações e portos de desembarque

  • Manuel Silvestre da Silva Júnior Bacharel em História pela Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente é mestrando do Programa de Pós-Graduação em História da UFPE, com pesquisa voltada ao cotidiano da navegação no Brasil Holandês, 1630-1644.
Palavras-chave: Traficantes, Navios negreiros, Pernambuco

Resumo

No século XIX, Pernambuco foi a terceira maior praça de comércio de escravos do Brasil. Em todo esse período, mais de um milhão de escravos desembarcaram na província. Entretanto, no ano de 1831, o tráfico de escravos tornou-se ilegal após a aprovação da lei antitráfico em novembro do mesmo ano. Os traficantes pernambucanos se articularam e conseguiram manter o negócio formando companhias de comércio de escravos e muitos destes negociantes acumularam riquezas originadas do tráfico. O presente artigo estudará também os principais personagens desse comércio. Traficantes como Gabriel José Antônio, Ângelo Francisco Carneiro, Elias Baptista da Silva, José Ramos de Oliveira terão destaque, assim como outros pequenos comerciantes e capitães dos navios negreiros.

Publicado
2020-06-17