A Fortaleza de Humaitá

entre o mito e a realidade

  • Eduardo Nakayama Mestre em Historia pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Advogado, formado pela Faculdade de Direito e Ciências Sociais da Universidade Nacional de Assunção com pós-graduação em Direção Estratégica pela Universidade de Belgrano em Buenos Aires. Foi fundador e ex-presidente da Associação Cultural Manduarâ, ex-diretor da Academia Liberal de História e membro das seguintes academias e institutos: Academia Paraguaya de la História (APH), Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (IGHMB), Instituto de Investigaciones Históricas y Culturales de Corrientes (IIHCC) e do ICOFORT/UNESCO.
Palavras-chave: Paraguai, Humaitá, Passagem

Resumo

A Fortaleza de Humaitá foi a obra mais importante de engenharia militar da República do Paraguai realizada na Época dos López (1841- 1870). Ainda que desde os tempos do Doutor José Gaspar Rodríguez de Francia, na Época da Independência (1811-1840), já existisse ali uma guarda fluvial, tal guarda era modesta e a sua construção materializou-se só depois do grave conflito diplomático com o Império brasileiro, que derivou na expedição do Almirante Pedro Ferreira de Oliveira (1854-1855) e outro impasse internacional, neste caso com os Estados Unidos, após o incidente com o navio Water Witch. Durante a Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870), a Fortaleza de Humaitá, no Cuadrilátero paraguaio, foi o centro vital da defesa paraguaia e em torno da qual se desenvolveu a maior parte do conflito bélico, durante a Campanha de Humaitá (1866-1868).

Publicado
2020-06-18