“Não havia um coração que não fosse presa dos mais desencontrados sentimentos”

A Passagem de Humaitá, projetos de nação e representações da guerra

  • Marcello José Gomes Loureiro Doutor em História e Civilização pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS-Paris) e Doutor em História Social pelo PPGHIS-UFRJ. Pós-doutorando pelo PPGH-UFF.
  • Fernanda Deminicis de Albuquerque Mestranda em Artes & Design pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Palavras-chave: Guerra, Representação, Civilização, Humaitá

Resumo

O propósito deste artigo é discutir como a prática da guerra pode ser consoante com um discurso que enfatiza a necessidade de civilização. Assim, a partir das reflexões kantianas, alcançamos uma concepção estética que acabaria por influenciar o movimento romântico ao longo do século XIX. Tais noções reverberam no Império do Brasil, ainda que indiretamente, graças à circulação de ideias e de pessoas. Na última seção deste artigo, debruçamo-nos nomeadamente sobre a obra A Passagem de Humaitá, pintada por Edoardo De Martino

Publicado
2020-06-18