“Não havia um coração que não fosse presa dos mais desencontrados sentimentos”
A Passagem de Humaitá, projetos de nação e representações da guerra
Palavras-chave:
Guerra, Representação, Civilização, Humaitá
Resumo
O propósito deste artigo é discutir como a prática da guerra pode ser consoante com um discurso que enfatiza a necessidade de civilização. Assim, a partir das reflexões kantianas, alcançamos uma concepção estética que acabaria por influenciar o movimento romântico ao longo do século XIX. Tais noções reverberam no Império do Brasil, ainda que indiretamente, graças à circulação de ideias e de pessoas. Na última seção deste artigo, debruçamo-nos nomeadamente sobre a obra A Passagem de Humaitá, pintada por Edoardo De Martino
Publicado
2020-06-18