Contratação de sargentos instrutores de artilharia dos Estados Unidos da América

A organização, a tática e as tentativas de profissionalizar a artilharia costeira raiada na Regeneração Guzmancista (1875-1876)

  • Germán José Guía Caripe Professor da Universidad Simón Bolívar, Departamento de Formación General y Ciencias Básicas, Área: Pensamiento Crítico. Graduado como Professor em Geografia e Historia (Universidad Pedagógica Experi-mental Libertador), Mestre em Historia da Venezuela (Universidad Central de Venezuela) e Candidato a Doutor em Historia (Universidad Católica Andrés Bello). Membro Correspondente da Asociación Española de Historia Militar assinado com o no 78. Investigador do Programa de Estímulo a Investigação (Observato-rio Nacional de Ciencia, Tecnología e Innovación – PEII).
Palavras-chave: Artilharia raiada, sargentos instrutores, tecnologia militar

Resumo

O objetivo deste artigo é investigar o fortalecimento da defesa costeira através da aquisição de artilharia raiada durante a Regeneração Guzmancista de 1875 e 1876. A Revolução Industrial transformou o alcance e a capacidade de aniquilação da artilharia raiada e a organização tática e tentativas de profissionalizar a artilharia costeira fixa. A profissionalização andou de mãos dadas com as mudanças industriais aceleradas. Portanto, instrutores artilheiros, veteranos da Guerra Civil Americana, foram contratados para prestar serviços na Venezuela como especialistas para servir e manobrar a artilharia de cerco nas fortalezas, e, posteriormente, se retirar do país. Provavelmente, o escopo da instrução para o manejo operacional dos canhões costeiros raiados não foi alcançado. A Comissão norte-americana de instrutores táticos de artilharia teve problemas de adaptação, insubordinação com a oficialidade supervisora venezuelana, que não entendiam, de alguma forma, as formas de comando - sui generis - muito particulares na gestão do pomposo Antonio Guzmán Blanco (1870-1877).

Publicado
2020-06-18