Gomes Freire de Andrada e os conflitos pela demarcação de fronteiras meridionais nas Américas

redes de poder e estratégias de ação na segunda metade dos Setecentos

  • Mônica da Silva Ribeiro Mestrado (2006) e Doutorado (2010) em História pela UFF. Trabalhou como documentalista e pesquisadora da Fundação Biblioteca Nacional (2008 a 2010). Atualmente, é professora adjunta de História Moderna da UFRRJ, Campus Nova Iguaçu.
Palavras-chave: fronteiras meridionais, Américas, Gomes Freire de Andrada

Resumo

A partir de meados do século XVII, Portugal e Espanha começaram a disputar a posse e a manutenção de territórios na América. Os conflitos pela demarcação das fronteiras meridionais se tornaram cada vez maiores e, para tentar resolver a situação, foi celebrado, em 1750, o Tratado de Madri. Foram os problemas decorrentes da execução desse tratado que fizeram com que a presença do governador do Rio de Janeiro e do centro-sul da América portuguesa nesse período, Gomes Freire de Andrada, se tornasse fundamental na região. Nesse contexto, o presente trabalho tem como intuito analisar a atuação governativa de Gomes Freire e sua relação com os representantes espanhóis, com os índios, com os jesuítas e com os oficiais lusitanos subordinados a ele, apresentando suas redes sociais e de poder, e suas estratégias de ação.

Publicado
2020-06-10