A Segunda Passagem de Humaitá

  • Aldeir Isael Faxina Barros Pesquisador de história militar dedicado aos estudos sobre a Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai, mais especificamente no tocante à guerra fluvial. Possui publicações em eventos regionais, internacionais e revistas ligadas à temática.
Palavras-chave: Encouraçados, Fortaleza, Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai

Resumo

Após a primeira passagem pelo passo fortificado de Humaitá, os seis navios da Divisão Avançada operaram com sérias dificuldades devido à grande área de atuação e ao parco serviço de suprimento, realizado através de comboios de carroças. Com as abordagens aos encouraçados (ocorridas em março, abaixo de Humaitá e em julho, no Tagy), e devido às informações de que uma nova tentativa estava sendo preparada, uma nova divisão de navios foi incumbida de realizar um novo forçamento. Além disso, era vital o acirramento do cerco para a rendição daquela praça forte. A relativa facilidade da execução do cometimento demonstrou que, como as Forças aliadas já sabiam, as Forças paraguaias, em sua maior parte, já haviam habilmente se retirado pelo Chaco para posições mais ao norte, erigindo novas fortificações e reorganizando seus efetivos. Após quatro dias do forçamento, Humaitá foi abandonada por seus últimos defensores. Sobre a operação, os resultados alcançados foram poucos devido a passagem ter ocorrido em um momento em que já haviam sido evacuadas a maior parte da guarnição e grande quantidade de armamento.

Publicado
2020-06-18