OSTEOMA GIGANTE EM RAMO ASCENDENTE DE MANDÍBULA – ASPECTOS RADIOGRÁFICOS E TOMOGRÁFICOS DE UM CASO
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Resumo
O osteoma é um tumor benigno incomum de origem óssea, caracterizado por proliferação de osso compacto ou medular. É mais comum em adultos entre trinta e cinquenta anos, sem predileção por gênero e pode ser categorizado como central, periférico ou extra-esquelético. Este estudo tem por objetivo relatar o caso de uma paciente que foi atendida na Odontoclínica Central da Marinha com diagnóstico final de Osteoma com cerca de 10 anos de evolução. Paciente mulher, 58 anos, melanoderma, encaminhada por queixa de dor à mastigação do lado esquerdo e desvio de mandíbula para o lado direito. Ao exame físico, observou-se assimetria facial com aumento de volume bem delimitado de consistência firme em região parotídea do lado esquerdo, além de abaulamento em palato. Radiograficamente, observou-se imagem radiopaca de formato arredondado e bem definida, acometendo ramo ascendente da mandíbula, estendendo-se para côndilo e processo coronoide do lado esquerdo. Na tomografia computadorizada de feixe cônico, notou-se imagem hiperdensa, multilobular, bem definida e corticalizada, localizada do lado esquerdo da mandíbula, envolvendo o ramo ascendente, rompendo a cortical lingual e invadindo a região craniana dos tecidos moles. A paciente foi submetida à biópsia incisional com laudo histopatológico compatível com osteoma. Osteomas gigantes são incomuns, principalmente, em região de maxilares. O cirurgião-dentista deve estar atento a essa patologia devido ao risco de envolvimento com síndromes, também por afetar estética e função dos pacientes afetados.
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