Boas práticas de gestão do ciclo de vida para meios navais com propulsão nuclear

  • Antonelly Assis Gregorio de Sousa
  • José Gilberto Fernandes Junior
  • Eduardo Augusto Maia Bezerra
  • Amilton de Sousa Lins Junior
  • Carlos Alberto de Abreu Madeira
Palavras-chave: Gestão de Ciclo de Vida, Submarinos Nucleares, Segurança Nuclear e Marinha do Brasil

Resumo

Com o intuito de adquirir o máximo desempenho dos produtos de Defesa, as Forças Armadas Brasileiras vêm empregando técnicas consolidadas de gestão de ciclo de vida (GCV). Em cumprimento às diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa, a Marinha do Brasil (MB) procura concluir seu Programa de Desenvolvimento de Submarinos, visando obter a capacidade plena de projetar, construir, operar, manutenir e descomissionar submarinos convencionais com propulsão diesel-elétrica e com propulsão nuclear. Em virtude das especificidades dos sistemas componentes de um submarino convencional com propulsão nuclear (SCPN), faz-se necessário que a GCV desses meios incorpore inéditos requisitos afetos à segurança nuclear naval. Entre outras iniciativas, a MB criou a Autoridade Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (ANSNQ) e a Agência Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (AgNSNQ), objetivando promover o licenciamento e a fiscalização desses meios navais e de suas plantas nucleares embarcadas, além do transporte de seu combustível

nuclear. Por meio de uma pesquisa bibliográfica, este artigo levantou boas práticas e requisitos de GCV relacionados a submarinos nucleares por forças armadas. Tais resultados foram comparados

à sistemática atualmente definida pela Diretoria de Gestão de Programas da Marinha para que, em uma proposta de parceria com a AgNSNQ, possam ser aplicados à GCV do SCPN.

Publicado
2022-07-25
Seção
Processos Decisórios