A não proliferação de armas nucleares e o submarino de propulsão nuclear

uma proposta de simulação

  • Cláudio Rogério de Andrade Flôr
  • Paula Scovino Gitahy
  • Carlos Alexandre Araújo
  • Victoria Viana Souza Guimarães
  • Vinícius Janick
Palavras-chave: SCPN, Simulação, Defesa

Resumo

Atualmente, somente Estados Unidos, Rússia, Reino Unido,
França, China e Índia possuem submarinos com propulsão
nuclear. A situação singular do Brasil, por ser o primeiro país
sem armas nucleares a ter essa tecnologia e por, provavelmente,
ser o primeiro país a colocar o combustível nuclear naval sob
salvaguardas faz com que ele receba pressões para aderir ao
Protocolo Adicional (PA) da Agência Internacional de Energia
Atômica (AIEA). O artigo tem como finalidade a apresentação
de um projeto preliminar de uma simulação, como ferramenta
de auxílio à tomada de decisão de alto nível, a fim de fazer
frente às tendências e incertezas que possam interferir com
o projeto do Submarino Convencional de Propulsão Nuclear
Brasileiro (SCPN). Para tal propósito, são usadas as teorias
dos jogos, as de tomada de decisão, as de simulações/jogos de
guerra e de análise. Foi verificado que, partindo da premissa
que o SCPN será comissionado em 2029 é importante que o
Brasil tenha tomado uma decisão em relação ao PA da AIEA
antes desse ano e que cenários prospectivos possam ser
revistos ou reformulados anualmente ou a cada dois anos para
estejam atualizados, de modo a aumentar a probabilidade de
se atender aos interesses brasileiros.

Publicado
2023-07-11