http://portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/issue/feedRevista da EGN2024-11-14T19:45:02+00:00Walter Maurício Costa de Mirandaegn.revista@marinha.mil.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;">A Revista da Escola de Guerra Naval (EGN) é uma publicação trimestral vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Marítimos (PPGEM). A revista é uma publicação revisada por pares, sem fins lucrativos, especializada em artigos acadêmicos e resenhas de livros no campo da Defesa. A linha editorial centra-se em trabalhos que contribuam para o desenvolvimento de um pensamento estratégico nacional no domínio da Defesa, nomeadamente no que diz respeito à Autoridade Marítima. Todos os artigos apresentados são revisados por pares e submetidos à aprovação dos membros do Conselho Editorial ou do Conselho Consultivo. Quaisquer sugestões de alterações de conteúdo serão acordadas com o autor antes da publicação. Todos os manuscritos devem ser originais e não devem ter sido submetidos para publicação em outro lugar enquanto estavam sob avaliação do Naval War College Journal. A revista permite a submissão de artigos, em português, inglês e espanhol, de forma contínua, exceto para números temáticos. A submissão é exclusivamente através deste site.</p> <p><strong>ISSN eletrônico:</strong> 2359-3075 <strong> ISSN impresso:</strong> 1809-3191</p>http://portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/6582Os estudos de segurança internacional na segurança marítima2024-11-14T19:40:40+00:00Carlos Wellington Leite de Almeidacarlosla@tcu.gov.br<p>O artigo trata da segurança marítima no Brasil do ponto de vista da influência das chamadas escolas internacionais de estudos de segurança e sua presença na formulação do Planejamento Estratégico da Marinha (PEM 2040). Busca-se, especificamente, identificar aspectos característicos dessas escolas sobre a incorporação da noção de segurança marítima ao conceito estratégico militar-naval brasileiro. A partir de uma revisão de literatura narrativa sobre as três escolas normalmente identificadas, e do uso de técnicas do método qualitativo, as principais ideias da Escola de Paris, da Escola de Copenhague e da Escola Galesa (Aberystwyth) são associadas à vertente security da segurança marítima brasileira. Conclui o artigo pela presença de aspectos característicos das três escolas, permitindo entrever uma influência doutrinária múltipla no pensamento estratégico naval brasileiro em termos de segurança marítima.</p>2024-11-11T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista da EGNhttp://portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/6583The Blue Homeland (Mavi Vatan)2024-11-14T19:43:11+00:00Vitor Deccache Chiozzovitorchiozzo@hotmail.comAndre Luiz Varella Nevesandrevarella@id.uff.br<p>This article is situated within Geopolitics and Strategic Studies, addressing a gap in Brazilian literature on the geopolitical concept of the Blue Homeland (Mavi Vatan). This concept underpins Turkey’s naval strategy and is rooted in its strategic<br>rivalry with Greece, especially regarding sovereignty and energy resource exploration. The objective was to define the theoretical variable “Blue Homeland,” reflecting Turkey’s perspective on its surrounding seas: the Mediterranean, Aegean, and Black Seas. This definition aimed to understand naval strategy behaviour in these maritime spaces. A Case Study methodology, supported by historical and experimental methods, was used. The findings indicate that the Blue Homeland concept, developed in 2006, was adopted by the Turkish Navy’s strategic framework by 2020. It is seen as a form of neo-Ottomanism, seeking to restore Turkey’s historic role as a major power in the Middle East under President Erdoğan. The study concludes that the strategic logic of the Blue Homeland, amid Turkey-Greece rivalry, has driven the modernization and strengthening of Turkey’s Naval Force. Ultimately, the Blue Homeland signifies complete strategic autonomy, which is crucial for the survival of the Turkish state.</p>2024-11-11T18:16:48+00:00Copyright (c) 2024 Revista da EGNhttp://portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/6584Base industrial de defesa brasileira2024-11-14T19:44:07+00:00Erika Almeida Ribeiroerikaalmeidarib@gmail.comAna Carolina de Oliveira Assisanaa.caroliina@hotmail.com<p>O espaço é um tema comum nas análises econômicas. Pesquisadores da área se dedicam à investigação sobre quais seriam os determinantes da concentração espacial e entendem que a proximidade geográfica tende a gerar ganhos de eficiência e retornos crescentes de escala, justificando o surgimento de clusters industriais. Na área da indústria de defesa existem estudos dedicados ao tema, a exemplo do estudo de Malecki (1984), o qual argumenta que a concentração da produção de defesa impulsionaria ainda mais esta aglomeração espacial e quanto mais alto o grau de tecnologia, mais concentrada econômica e espacialmente seria esta indústria. Isso posto, este trabalho tem como objetivo principal identificar a existência de concentração industrial e de concentração espacial na BID brasileira por meio da mensuração do quociente locacional (QL) e da realização de uma análise exploratória de dados espaciais (AEDE), buscando fornecer subsídios para a formulação de políticas públicas. Os principais resultados sugerem, em especial, uma importância da região sudeste do país, com destaque para o estado de São Paulo na produção de aeronaves e do Rio de Janeiro na fabricação de embarcações, clusters de defesa.<br><br></p>2024-11-11T18:45:05+00:00Copyright (c) 2024 Revista da EGNhttp://portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/revistadaegn/article/view/6585A importância do Golfo da Guiné para o Brasil2024-11-14T19:45:02+00:00Luiza Bizzo Affonsoluiza_bizzo@hotmail.com<p>Este trabalho tem como meta a aplicação dos princípios da oceanopolítica para destacar a relevância do Golfo da Guiné para o Brasil, uma região de importância estratégica no Atlântico Sul. Por meio da abordagem oceanopolítica, enfatizamos a necessidade de maior envolvimento brasileiro na região, com foco em cooperação regional, segurança e defesa. O Golfo da Guiné é identificado nos documentos de defesa brasileiros como prioritário para os interesses nacionais, dada sua relevância econômica, geopolítica e estratégica. A região enfrenta desafios significativos de insegurança marítima, como a pirataria e o tráfico ilícito, que impactam diretamente a estabilidade do Atlântico Sul e, por consequência, os interesses brasileiros. Além disso, a presença de potências extrarregionais no Atlântico Sul sublinha a necessidade de fortalecimento da projeção de poder do Brasil. A participação ativa do Brasil em organizações como a ZOPACAS e o G7++FoGG, bem como em operações militares na região, demonstra seu compromisso com a segurança marítima e a cooperação internacional. No entanto, é necessário maior coordenação entre os diversos projetos de governança regional, o que representa uma oportunidade<br>para o Brasil desempenhar um papel mais estratégico no Golfo da Guiné. O trabalho conclui que o aprofundamento do envolvimento brasileiro na região é essencial para consolidar sua posição no Atlântico Sul e sugere que as políticas públicas<br>de longo prazo devem ser reforçadas para garantir uma atuação eficaz e contínua.</p>2024-11-11T18:46:17+00:00Copyright (c) 2024 Revista da EGN