Revista da EGN
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<p style="text-align: justify;">A Revista da Escola de Guerra Naval (EGN) é uma publicação trimestral vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Marítimos (PPGEM). A revista é uma publicação revisada por pares, sem fins lucrativos, especializada em artigos acadêmicos e resenhas de livros no campo da Defesa. A linha editorial centra-se em trabalhos que contribuam para o desenvolvimento de um pensamento estratégico nacional no domínio da Defesa, nomeadamente no que diz respeito à Autoridade Marítima. Todos os artigos apresentados são revisados por pares e submetidos à aprovação dos membros do Conselho Editorial ou do Conselho Consultivo. Quaisquer sugestões de alterações de conteúdo serão acordadas com o autor antes da publicação. Todos os manuscritos devem ser originais e não devem ter sido submetidos para publicação em outro lugar enquanto estavam sob avaliação do Naval War College Journal. A revista permite a submissão de artigos, em português, inglês e espanhol, de forma contínua, exceto para números temáticos. A submissão é exclusivamente através deste site.</p> <p><strong>ISSN eletrônico:</strong> 2359-3075 <strong> ISSN impresso:</strong> 1809-3191</p>Superintendência de Pesquisa e Pós-graduação - SPPpt-BRRevista da EGN1809-3191Application of safeguards to nuclear submarine fuel to ensure security and proliferation resistance
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<p>The utilization of nuclear energy has long played a pivotal role in advancing the capabilities of naval fleets worldwide, particularly in the domain of nuclear-powered submarines. However, the management and safeguarding of nuclear submarine fuel have emerged as critical concerns in the context of global security, non-proliferation efforts, and environmental responsibility. This article delves into the intricate landscape of safeguarding nuclear submarine fuel, addressing the multifaceted challenges and proposing innovative solutions to enhance security and proliferation resistance.<br><br><br></p>Leonam dos Santos Guimarães
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2024-07-262024-07-263011546Safeguards and nuclear- powered submarines
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<p>This article focuses on the safeguards provided by the International Atomic Energy Agency (IAEA) and how to apply them to nuclear fuel used by nuclear-powered submarines (SSN) developed by a Non-Nuclear-Weapon State (NNWS). Brazil is developing its own SSN, and Australia – supported by the AUKUS partnership – will also operate an SSN around 2030. Countries such as the Republic of Korea, Iran, and Canada have already shown current or past interest in SSN. In this context, it is worth thinking about models to conciliate the safeguards provided by the IAEA and the development and operation of an SSN by an NNWS. The article presents a model in three steps. Firstly, it focuses on the normative framework of the IAEA on this issue. Secondly, it addresses the methodology and structure of the model. The last section presents the model building for each phase of the nuclear fuel cycle. The research outcome was the development of a model, structured following the nuclear fuel cycle, that combines four variables – NNWS interests, proliferation risks, safeguards, and possible key points of application of safeguards. This methodological approach makes the model unique and points out a future pathway of<br>negotiation between the IAEA and an NNWS with an SSN program.</p>Marcos Valle Machado da Silva
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2024-07-252024-07-253014778Aplicação de procedimentos especiais de salvaguardas no complexo de manutenção especializada
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<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;" align="justify">O Brasil poderá ser o primeiro o primeiro estado não nuclearmente armado (NNWS) a construir um submarino com propulsão nuclear. O arranjo de procedimentos especiais (PE) de salvaguardas que deverá ser negociado com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tem atraído a atenção de organizações internacionais e de Estados signatários do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) por estabelecer a base (precedente) para futuros acordos com outros NNWS. Este artigo apresenta os compromissos assumidos pelo Brasil para não proliferação de armas nucleares, o modelo de salvaguardas aplicado no país, as obrigações e limites impostos aos PE decorrentes do Acordo Quadripartite e, por fim, considerações sobre a aplicação de PE ao Complexo de Manutenção Especializada (CME).</p>Yran Leite MaiaTob Rodrigues de Albuquerque
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2024-07-262024-07-2630179103The graded safeguards concept
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<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;" align="justify">The Submarine Development Program (PROSUB), under management of the Brazilian Navy, has been developing naval nuclear propulsion technology and, for so, nuclear facilities for maritime activities. The objective of this paper is to present initial thoughts on an integrated approach for implementing the graded safeguards concept in the design of naval Nonreactor Nuclear Facilities (NRNFs) that support the Brazilian Nuclear Propulsion Program. The proposed Alternative is based on the concept of graded safeguards set forth by the United States Department of Energy (DOE). A regulatory framework has been proposed involving regulations from the International Atomic Energy Agency (IAEA), the DOE and the Brazilian National Nuclear Energy Commission (CNEN, Portuguese acronym). This gradual approach has the potential for a more affordable project, and thus the integrated safeguards approach inherent to DOE regulations presents itself as a viable option to complement CNEN NN 2.02 provisions regarding the design and licensing for naval NRNFs in Brazil.</p> <p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> </p> <p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> </p>Leandro Moreira Araujo
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2024-07-262024-07-26301104124Interdisciplinary multicriteria analysis in the simulation of complex negotiations
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<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;" align="justify">The article presents the use of the multicriteria method PROMETHEE (Preference Ranking Organization Method for Enrichment Evaluations) in the simulation of complex negotiations to apply safeguards on nuclear material to be used in the propulsion of submarines of a Non-Nuclear Weapon State (NNWS). Therefore, the article proceeds into four steps. Firstly, it discusses some of the possible variables present in the context of the negotiations of Arrangements between the International Atomic Energy Agency (IAEA) and an NNWS regarding applying safeguards on the nuclear material for the propulsion of submarines. Secondly and thirdly, it presents an overview of the multicriteria methodology and the PROMETHEE method, which incorporates interdisciplinary parameters for robust and exhaustive modeling, presenting its main characteristics in using attributes with which one seeks to identify and measure the preferences of decision-makers. In this way, the method allows the ordering of alternatives for making strategic decisions. Finally, the last section presents the results of simulations carried out with multidisciplinary teams involving Brazilian civilian and military researchers.</p>Carlos Eduardo Durange de C. Infante
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2024-07-262024-07-26301125147Condicionantes del desarrollo de submarinos nucleares en australia y brasil desde la geopolítica crítica
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<p>La tecnología nuclear se ha tornado en un activo fundamental durante los siglos XX y XXI por sus usos pacíficos, pero primordialmente por sus aplicaciones bélicas. Su relevancia en el escenario internacional ha generado que varios países centrales procuren restringir el acceso a estos conocimientos, especialmente a través de una arquitectura de gobernanza global, pero también por medio de la construcción de imaginarios y discursos sobre el rol supeditado que deben ocupar países menos desarrollados. La posesión de submarinos convencionales de propulsión nuclear (CNPS) ha formado parte de estas discusiones. Sin embargo, es posible notar ciertas contradicciones por parte de los imaginarios y discursos académicos provenientes de países centrales con respecto a qué países no poseedores de armas nucleares son más o menos confiables al momento de obtener CNPS. Este artículo aborda el análisis de varias percepciones académicas y políticas en torno a los proyectos de CNPS de Australia y Brasil desde una perspectiva de geopolítica crítica y concluye que a pesar de contar con una trayectoria extensa en materia nuclear, el proyecto de Brasil, un país semiperiférico, es fuertemente cuestionado a nivel discursivo mientras que el australiano ha recibido apoyo, puesto que sirve principalmente a los intereses geopolíticos occidentales de contención de China.</p>Cristian Rubén GuglielminottiNevia Vera
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2024-07-292024-07-29301148177A latência nuclear, o protocolo adicional e o submarino convencionalmente armado de propulsão nuclear brasileiro
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<p>O Brasil é o único Estado não nuclearmente armado a desenvolver um submarino convencionalmente armado de propulsão nuclear e está negociando, com a Agência Internacional de Energia Atômica, a compatibilização das atividades desse programa com o Regime de Não Proliferação de Armas Nucleares; enquanto a parceria AUKUS (Austrália, Reino Unido e Estados Unidos da América) também negocia o fornecimento à Austrália de plataformas similares. Diferentemente da Austrália, o Brasil possui duas condições importantes – sua latência nuclear e a não adesão ao Protocolo Adicional daquela Agência - e analisá-las, com foco nas negociações, é o objetivo deste artigo. A primeira condição é analisada por comparação com o Japão e a segunda é baseada na confiança construída pelo Brasil, principalmente pela atuação da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares. Conclui-se que, apesar de tais condições não terem influenciado as negociações, como estas devem durar cinco anos, em algum momento, elas devem vir à baila, como argumento para a adesão ao Protocolo Adicional, por pressão dos Estados Nuclearmente Armados e da Agência Internacional; enquanto a Austrália está satisfeita como parceiro júnior da AUKUS.</p> José Augusto Abreu de MouraVágner Camilo Alves
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2024-07-292024-07-29301176209A contribuição da nuclep para o PROSUB e desenvolvimento brasileiro
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<p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;" align="justify">A Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (NUCLEP), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, é um dos pilares do setor nuclear do Brasil, desde 1975. Essa entrevista, com o Diretor da NUCLEP, tem como foco os fatores que tornam a NUCLEP uma referência em tecnologia e inovação na indústria nacional. Além disso, coloca em evidência sua importância para o Programa Nuclear Brasileiro e para o principal projeto estratégico de Defesa do Estado brasileiro: o Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN).</p>Carlos Henrique Silva SeixasMarcos Valle Machado da Silva
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2024-07-262024-07-26301212217