Aplicação de procedimentos especiais de salvaguardas no complexo de manutenção especializada

Résumé

O Brasil poderá ser o primeiro o primeiro estado não nuclearmente armado (NNWS) a construir um submarino com propulsão nuclear. O arranjo de procedimentos especiais (PE) de salvaguardas que deverá ser negociado com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tem atraído a atenção de organizações internacionais e de Estados signatários do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) por estabelecer a base (precedente) para futuros acordos com outros NNWS. Este artigo apresenta os compromissos assumidos pelo Brasil para não proliferação de armas nucleares, o modelo de salvaguardas aplicado no país, as obrigações e limites impostos aos PE decorrentes do Acordo Quadripartite e, por fim, considerações sobre a aplicação de PE ao Complexo de Manutenção Especializada (CME).

Bibliographies de l'auteur

Yran Leite Maia, Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN)

Doutor em Engenharia Nuclear (COPPE/UFRJ-2022). Mestre em Engenharia
Nuclear (COPPE/UFRJ-2015). É Assessor de Licenciamento Nuclear da
Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino
com Propulsão Nuclear (COGESN) e membro da Comissão Permanente
de Salvaguardas da Marinha (CPSM).

Tob Rodrigues de Albuquerque, Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN)

Doutor em Ciências, em Engenharia Nuclear, área de concentração: Análise
de Segurança (COPPE/UFRJ-2023). Mestre em Ciência e Tecnologia Nucleares
(IEN-2013). Bacharel em Física (UERJ-2014). Licenciatura em Física (UFRJ-2010).É encarregado da Divisão de Segurança Nuclear da Coordenadoria-Geral do
Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN).

Publiée
2024-07-26