A situação material dos navios de guerra da Armada Nacional ao final de 1917

uma análise crítica

Autores

  • Francisco Eduardo Alves de Almeida Capitão-de-Mar-e-Guerra, Historiador graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Membro e Instrutor do Centro de Estudos de Política e Estratégia da Escola de Guerra Naval e 2o Vice-Presidente do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil. Atualmente é aluno de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em História Comparada da UFRJ, tendo exercido o cargo de Diretor do Serviço de Documentação da Marinha entre 2005 e 2007.

Palavras-chave:

Marinha de Guerra, Grande Guerra, História Naval

Resumo

Por ocasião da declaração de guerra do Brasil à Alemanha, em outubro de 1917, motivado pelo afundamento de diversos navios mercantes nacionais em águas européias, todo o esforço militar recaiu sobre a Marinha de Guerra. Naquela oportunidade, a Armada dispunha de poucos navios em condições materiais satisfatórias, sofrendo de consideráveis limitações logísticas. Tal situação já vinha se agravando desde a Revolta da Armada, em 1893, e da Revolta dos Marinheiros, de 1910, logo depois do Brasil receber navios novos no Programa Alexandrino, porém sem meios de mantê-los em satisfatórias condições operacionais. O que se discute é a situação material dos navios de guerra e a capacidade logística instalada da Marinha ao final de 1917, concluindo-se pelo despreparo estrutural da Armada para enfrentar as forças navais inimigas em caso de necessidade.

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Publicado

2020-05-11

Edição

Seção

Artigos