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a presença estrangeira nos primórdios do Corpo de Maquinistas da Armada Nacional e Imperial (1857 – 1876)

Autores

  • Francisco José Corrêa-Martins Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Corpo de Maquinistas, Trabalhadores, Guerra do Paraguai

Resumo

No século XIX, as forças navais passaram por mudanças que as transformaram profundamente. As naus de linha no início do século, com casco de madeira, grande velame e com mais de uma centena de canhões foram substituídas por couraçados de aço movidos a vapor que, com oito ou dez canhões, superavam em velocidade e fogo as esquadras do passado. A introdução do vapor como elemento motriz na Armada significou a entrada de um novo profissional para seus quadros. Esta pesquisa enfoca o período inicial do Corpo de Maquinistas, que hoje integra o Corpo da Armada, analisando seus antecedentes, sua criação e as mudanças pelas quais passou, até ser composto integralmente por brasileiros. Uma amostra desses profissionais é apresentada a partir dos dados prospectados sobre um conjunto de maquinistas e ajudantes que estiveram embarcados em um dos vapores encouraçados que participou da Guerra do Paraguai.

Biografia do Autor

  • Francisco José Corrêa-Martins, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

    Doutor em Ciências – Geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) é Bacharel em História
    pela Universidade de São Paulo (USP) e em Geologia pela UFRJ. Atualmente, é docente da Universidade
    Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

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Publicado

2025-02-13