A “Hipótese Erradicadora” e a organização do Corpo de Marinheiros

a Marinha Imperial como laboratório

  • Wagner Luiz Bueno dos Santos Mestre em História Social pelo Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), doutorando em História Social pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (PPGH – UNIRIO) e servidor da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM).
Palavras-chave: Companhias de Aprendizes-Marinheiros, Corpo de Imperiais Marinheiros, Política Militar, História Naval Brasileira

Resumo

Neste trabalho, analisaremos as transformações ocorridas no corpo de praças da Marinha Imperial em meados do século XIX à luz da hipótese erradicadora defendida por Edmundo Campos Coelho. Em nossa análise destacaremos a criação do Corpo de Imperiais Marinheiros e das Companhias de Aprendizes-Marinheiros. Na tese publicada originalmente em 1976, na obra Em busca da identidade: O Exército e a política na sociedade brasileira, Edmundo Campos sustenta que houve, por parte da política Imperial, uma ação agressiva cujo objetivo foi a redução do efetivo do Exército em alguns momentos no decorrer do período Imperial que alcançou os primeiros momentos da República.

Publicado
2020-06-17