O Império do Cruzeiro do Sul e a Corte Celeste de Tien-Tsin

apontamentos sobre as relações sino-brasileiras no século XIX

Autores

  • Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves Concluiu o doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo e realizou estágio de pós-doutoramento na UFRJ. É professora titular de História Moderna da UERJ. Cientista do Nosso Estado/Faperj. Pesquisadora do CNPq e do Pronex/Faperj/CNPq – Dimensões da Cidadania.
  • Lucia Maria Paschoal Guimarães Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestrado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo. Realizou estágios de pós-doutoramento na Cátedra Jaime Cortesão da FFLCH/USP e de pesquisa sabática na Universidade Nova de Lisboa. É professora titular de Teoria da História e Historiografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  • Tânia Bessone da Cruz Ferreira Graduou-se em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, realizou mestrado em História pela Universidade Federal Fluminense e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo. É professora-adjunta procientista da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Palavras-chave:

relações sino-brasileiras, imigração, diplomacia imperial

Resumo

Os chineses desenvolveram relações peculiares com o Brasil, embora não tenham constituído uma forte corrente imigratória. O intercâmbio se iniciou no período colonial, fruto do comércio entre a América portuguesa e o extremo oriente, e da circulação de mercadores, militares, religiosos magistrados e aventureiros entre os domínios ultramarinos de Lisboa. Após a transferência da corte para o Rio de Janeiro, em 1808, o Príncipe Regente Dom João mandou vir de Macau 300 agricultores, com o objetivo de introduzir o cultivo do chá, no recém-criado Jardim Botânico. No final da década de 1870, o Governo imperial cogitou, novamente, contratar trabalhadores chineses, para substituir a mão de obra escrava nas grandes propriedades rurais. Apesar dos esforços diplomáticos, as negociações fracassaram, pois as autoridades brasileiras preferiam contratar imigrantes europeus.

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Publicado

2020-05-14