O Rebocador Florida (1908-1917)

o nascimento de um sítio arqueológico subaquático no litoral Pernambucano com cara de museu

  • Marilia Perazzo Valadares do Amaral Historiadora, Mestre e Doutora em Arqueologia pela UFPE. Mergulhadora. É professora da UFPE. Possui vários artigos publicados em Arqueologia.
  • Carlos Celestino Rios e Souza Biólogo Marinho, Mestre e Doutor em Arqueologia pela UFPE. Mergulhador. É professor da UFPE. É Oficial de Marinha CF (Refo -T). Possui vários artigos publicados em Biologia e Arqueologia.
  • Marinete Neves Leite Historiadora, mestre e doutora em Arqueologia pela UFPE. É funcionária do Arquivo Público Estadual João Emerenciano (PE). Possui vários artigos publicados em Arqueologia.
  • Hamilton Marcelo Morais Lins Júnior Historiador, mestre em Arqueologia, cursa doutorado em Arqueologia na UFPE. É arqueólogo do IPHAN de Santa Catarina. Possui vários artigos publicados em História e Arqueologia.
Palavras-chave: Rebocador Florida, Patrimônio Arqueológico Subaquático, História Marítima

Resumo

O trabalho apresenta o ingresso do Rebocador a vapor Florida na categoria de sítio arqueológico subaquático de naufrágio, cujo soçobro se deu no mar adjacente ao litoral de Pernambuco em 28 de junho de 1917. O seu rito de passagem oficial, como patrimônio cultural submerso do litoral pernambucano, ocorre com base na Convenção de Paris, de 2001. O Florida faz parte do Parque de Naufrágios de Pernambuco, que contempla algo em torno de 50 navios explo ráveis cientificamente, de diferentes classes, tamanho, propulsão, material e técnicas construtivas variadas, do século XVII ao XXI. Neste contexto, é diagnosticado o fator causador do seu naufrágio, identificado os acessórios e aparelhos ainda visíveis e descrita a história trágico marítima de seus tripulantes, visando a possível criação de um museu submerso in situ.

Publicado
2020-06-18