Monitores sob ataque

do Alagoas em Humaitá ao Pernambuco em Porto Esperança, a dura arte de aprender lições

  • Fernando Ribas De Martini Mestre em História Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universida-de de São Paulo (USP), Doutorando em História Econômica pela mesma universidade. Pesquisador de His-tória das Ciências, com ênfase em temas navais e militares.
Palavras-chave: Monitores, Combate fluvial, Construção naval

Resumo

Este artigo trata das experiências de combate de dois monitores construídos no Brasil, em épocas diferentes, e das evidências históricas da Marinha ter ou não aproveitado suas lições em projetos posteriores. Um foi o Alagoas, que na Passagem de Humaitá em 1868 se destacou ao enfrentar os canhões daquela fortaleza, e cujo projeto aproveitou, conforme as fontes, a experiência com navios em serviço na Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870). Outro foi o Pernambuco, incorporado em 1910, e cuja demorada construção aparentemente aproveitou lições dos antecessores. Porém, ao entrar em combate, na Revolução Constitucionalista de 1932, sofreu sua maior ameaça por uma arma que não existia à época de seu projeto: o avião. Ainda haveria lições históricas de Humaitá (1868) e de Porto Esperança (1932) para aproveitar hoje e no futuro? Acreditamos que sim.

Publicado
2020-06-18