Ingresso do Brasil no sistema OTAN de catalogação
perspectivas de desenvolvimento da indústria bélica brasileira
Resumo
Em qualquer nação moderna, a indústria bélica é considerada um setor
estratégico e diretamente relacionado com a soberania do Estado. Assim sendo,
nenhum país pode deixar de produzir os próprios recursos de defesa, que devem
ser compatíveis com a realidade política, econômica e social do país.
Incentivado por um mercado consumidor, o parque da indústria bélica
permite ao país o fortalecimento do Poder Nacional. Logo, a existência de uma
forte indústria é requisito essencial para atender às necessidades logísticas das
Forças Armadas.
A Política de Defesa Nacional 1 corrobora com a idéia da necessidade de
uma forte indústria bélica:
A persistência de entraves à paz mundial requer a
atualização permanente e o reaparelhamento
progressivo das nossas Forças Armadas, com ênfase
no desenvolvimento da indústria de defesa, visando à
redução da dependência tecnológica e à superação
das restrições unilaterais de acesso a tecnologias
sensíveis.
Na década de 1980, o Brasil figurava como um importante país
exportador de material bélico, o que demonstrava a capacidade e a potencialidade
brasileira na área de ciência e tecnologia. Porém, os graves problemas econômicos
enfrentados desde então e a falta de planejamento industrial e estratégico
causaram sérios prejuízos ao setor da indústria bélica.
Observa-se que a necessidade de se estabelecer uma identificação para
os itens de uma organização é um fato, tendo em vista a quantidade, a diversidade
e a sofisticação dos equipamentos existentes, correspondendo a um grande
número de peças e sobressalentes necessários ao seu funcionamento e
manutenção (5:8).