Síndromes febris na Marinha do Brasil do século XIX

fatos e curiosidades históricas.

  • Regis Frutuoso Centro de Perícias Médicas da Marinha
Palavras-chave: Medicina Naval, História da Medicina, Marinha do Brasil, Febre

Resumo

Através de uma busca de registros de doenças febris no século XIX nos acervos históricos do Centro de Perícias Médicas da Marinha e da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, os autores comparam abordagens de patologias infecciosas com as que hoje voltam a constituir ameaças a saúde pública. Apesar das dificuldades em compreender a nosologia segundo o pitoresco vocabulário da época, além de resgatar os primórdios da Medicina Naval brasileira, os fatos e curiosidades históricos observados resgatam os valiosos aspectos médicos e sociais de doenças que voltam a preocupar os profissionais de saúde do Brasil.  A Marinha do Brasil,  desde os primórdios, prestou cuidados às doenças que chegavam pelo mar e afligiam as tripulações que aqui aportavam. Inicialmente, as famílias abastadas recebiam marinheiros doentes. Mas, logo Portugal autorizou a construção de hospitais para melhorar o tratamento oferecido aos miliatres de todas as nações, que aqui aportassem. Surgiu, assim, o Hospital da Armada, que originou o Hospital Central da Marinha, prédio histórico na Ilha das Cobras, Rio de Janeiro. Até as descobertas da Microbiologia, muitas doenças febris relacionadas à atividade marinheira receberam abordagens médicas variadas, fielmente registradas  nos arquivos históricos do Centro de Perícias Médicas da Marinha e na Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha.

Publicado
2018-08-27
Como Citar
Frutuoso, R. (2018). Síndromes febris na Marinha do Brasil do século XIX. Arquivos Brasileiros De Medicina Naval, 79(1), 10. Recuperado de https://portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/abmn/article/view/240