O Brasil e o fim da Guerra do Paraguai

apontamentos sobre operações militares e diplomacia

  • Braz Batista Vas Doutor em História pela UNESP, Campus de Franca; Professor Associado do Curso de História da UFT (Universidade Federal do Tocantins), Campus de Araguaína; membro do GEDES (Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional da UNESP); do NUPEV (Núcleo de Pesquisa e Estudos da Violência da UFT); e do LEPOLIS (Laboratório de Estudos de Política e Sociedade da UFT).
Palavras-chave: Guerra do Paraguai, Diplomacia, Fim da guerra

Resumo

Este artigo apresenta alguns apontamentos acerca das providências tomadas pelo Brasil em relação ao fim da campanha militar contra o Paraguai, entre 1868 e 1870. Este momento é marcado pela saída de Caxias, após a conquista de Assunção, e a necessidade do Império em fazer cumprir o Tratado da Tríplice Aliança quanto à deposição de Francisco Solano López; a chegada do Conde d’Eu para assumir o comando das operações militares; e a movimentação diplomática entre o Rio de Janeiro, Buenos Aires e Assunção para os procedimentos de finalização das ações militares e acordos posteriores. Neste sentido ‒ e no contexto da época ‒, a preocupação com a manutenção da independência paraguaia ante as pretensões argentinas e do surgimento de correntes políticas pró-Argentina ou mesmo ‘lopiztas’ na configuração do novo governo paraguaio, demandou esforços diplomáticos e militares de modo que a guerra se encerrasse de maneira o mais vantajosa possível para a harmonização da geopolítica regional no Prata e ao Império brasileiro.

Publicado
2020-06-04