As características locacionais da Zona Portuária da Ilha de Itamaracá (PE) colonial pelo olhar dos cronistas e viajantes

  • Josué Lopes dos Santos Doutorando em Arqueologia pela Universidade Federal de Sergipe. Integra o Laboratório de Arqueologia de Ambientes Aquáticos (LAAA/UFS) e se dedica ao estudo de sítios arqueológicos costeiros.
Palavras-chave: Paisagens marítimas, Representações imagéticas, Ilha de Itamaracá

Resumo

O objetivo principal deste texto é apresentar análise acerca das narrativas históricas sobre a dinâmica portuária na entrada da barra sul da Ilha de Itamaracá entre os séculos XVI e XVII. A ilha separa-se do continente pelo Canal de Santa Cruz e atualmente pertence ao território do Estado de Pernambuco, apesar de nos tempos coloniais ter sido uma capitania autônoma. Durante o início do processo de colonização do Brasil, o local assumiu relativa expressão no cenário político e econômico dentre as chamadas Capitanias do Norte, o que justifica no espaço insular a existência de redutos fortificados, uma vila e o porto. O foco de nossa narrativa será o porto e suas dinâmicas tendo como base o olhar dos europeus que cruzaram aquelas águas e registraram representações textuais e pictóricas sobre navegação e navegabilidade, questões bélicas e logística espacial local com finalidades diversas.

Publicado
2020-04-24