A arte na arquitetura militar portuguesa dos Setecentos

  • Luiza Nascimento de Oliveira da Silva Doutoranda (a defesa da tese está prevista para Junho de 2019) pelo Programa de Pós-Graduação em His-tória Social (PPGHIS/UFRJ). Mestre em História pela PUC-Rio.
Palavras-chave: Arte, linguagem da arquitetura militar, representações

Resumo

Quando o tema de trabalho é a arte e a sua relação com o universo militar, deve-se ter em conta que esse assunto engloba o ensino e a prática da arquitetura militar para uma defesa político-territorial, entre os séculos XVI e XVIII. Essa ciência e arte que ensinou engenheiros portugueses (e europeus) a defenderem o seu monarca e os seus respectivos territórios, precisa ser compreendida à luz de sua representação, qual seja, a legitimação do poder soberano, tanto em seu ensino (nos tratados de arquitetura militar), quanto em sua prática (a confecção de plantas de fortificação). A linguagem da arte é perceptível, por exemplo, quando um dos maiores nomes da Antiguidade clássica, que serviu de matriz teórica para esses homens, foi Vitrúvio. Dentre os seis termos da arquitetura vitruviana (ordem, disposição, euritmia, simetria, decoro e distribuição), está o decoro que destaca a noção estética para a edificação da defesa e, por sua vez, das cidades portuguesas na América lusa.

Publicado
2020-05-15